
O agora belíssimo museu Inimá de Paula sedia até o dia 2 de novembro uma exposição com obras do artista paulista Vik Muniz. Em seu acervo, o artista traz imagens criadas com materiais mais que inusitados. São utilizados desde arames, linhas, sucata, poeira, brinquedos e tinta, até alimentos não perecíveis como o chocolate, caviar, massa de tomate entre outros. A escolha para utilização dos materiais é extremamente minuciosa e na maioria das vezes está intimamente relacionada ao significado da imagem. Aparecendo em alguns casos com um forte elo social, como é o caso da obra “O depois” constituída de inteiramente de lixo. Ou em outras situações, possuindo apenas um significado subjetivo para o autor. Evidenciando uma característica que aparece em muitos de seus trabalhos: representar o grande através do pequeno.
O objetivo de Vik Muniz era a criação de imagens que permitissem ao observador múltiplas interpretações e o artista consegue alcançar seu objetivo com perfeição. Por mais que todas as suas obras sejam criadas com materias considerados sem valor agregado pela arte, conseguem transmitir ao espectador a mensagem visual e psicológica que portam.
O objetivo de Vik Muniz era a criação de imagens que permitissem ao observador múltiplas interpretações e o artista consegue alcançar seu objetivo com perfeição. Por mais que todas as suas obras sejam criadas com materias considerados sem valor agregado pela arte, conseguem transmitir ao espectador a mensagem visual e psicológica que portam.
Ao final da visita, fica a mensagem para quebrar um paradigma do mundo das produções criativas:
"O cérebro não colhe idéias no canteiro do ócio. É sobretudo pela interação material, pelo trabalho, pelo esforço e, em última instância pelo fracasso, que nós nutrimos nosso banco de idéias."
VIK MUNIZ.